A
memória e os totalizadores compreendiam 3.000 engrenagens
com 10 "dentes", 1.400 comutadores rotativos e tudo era
ligado por cerca de 800 Km de condutores eléctricos. O MARK
I trabalhava números com 23 decimais e realizava as quatro
operações aritméticas. Dispunha ainda de subrotinas
integradas que calculavam funções logarítmicas
e trigonométricas.
Era
um calculador lento demorando 3 a 5 segundos para efectuar uma multiplicação,
mas era totalmente automático e podia realizar cálculos
extensos sem intervenção humana.
Após
a construção do Mark I, Aiken considerou que
o envolvimento da ibm tinha sido nulo o que deu origem a uma polémica
entre Aiken e a ibm.
Quando
em Maio de 1944, o MARK I é inaugurado, a polémica
entre a Universidade de Harvard, em sintonia com Aiken, e
a ibm era tal que Thomas Watson ("patrão"
da ibm) não foi convidado para a cerimónia. Como resultado
desta polémica o computador teve dois nomes de baptismo:
MARK I, ou ibm Automatic Sequence Controlled Calculator
(ASCC).
Ao
MARK I seguiu-se uma versão totalmente electrónica
denominada MARK II, também construida pelo professor
Aiken, que começou a funcionar em 1947.
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