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De 1905 a 1942
[Diodo | Teletipo de Friden | Differential Analyser | Adicionador | Z1 |
ABC - Atanasoff-Berry Computer]

Teletipo de Friden

1950

Em 1902 um jóvem engenheiro Frank Pearn solicitou a Joy Morton - Director da Morton Salt - um financiamento para a construção de um sistema telegráfico com capacidade de impressão. Após um ano de experiências mal sucedidas Pearne abandonou o projecto e decidiu iniciar uma carreira docente.
Charles Krum - vice presidente da Western Cold Storage Company - continuou o trabalho desenvolvido por Pearne e em 1903 começou a solicitar o registo de patentes de vários dispositivos relacionados com o projecto.
Em 1908 tinha conseguido construir um telégrafo impressor que foi experimentado, com sucesso, numa linha telegráfica normal.
Este teletipo - teletypewriter - tinha sido construído a partir de uma máquina de escrever Oliver em que a parte eléctrica - relays, contactos, magnetos e cabos de ligação - estava montada em cima do tampo de uma secretária.
O sistema foi aperfeiçoado de modo a que o teletipo tivesse um teclado e sistema de impressão próprio. Krum também descobriu um sistema de sincronização para a transmissão, denominado "start-stop", ainda hoje utilizado nas denominadas comunicações assíncronas. O sistema estava pronto para comercialização em 1910.
Mais tarde foi acoplado ao sistema um leitor e um perfurador mecânicos de fita de papel que permitiam que ele funcionasse em modo semi-automático.

Fita perfurada de 7 canais
1971
O primeiro código utilizado para a perfuração e leitura da fita foi inventado, em 1871, pelo francês Jean Maurice Émile Baudot. Este código utilizava um sistema com 5 perfurações que apenas permitia codificar 32 estados diferentes o que era insuficiente para codificar as 26 letras do alfabeto anglo-saxónico e os 10 algarismos. O problema foi resolvido usando um código especial que indicava qual o tipo de caracteres que se lhe seguiam e um outro código especial indicava o fim da modificação.
Mais tarde foram utilizados perfuradores e leitores de fita com 8 perfurações, das quais apenas 7 eram utilizadas na codificação, a oitava era uma perfuração de controlo. Deste modo podiam-se codificar 128 estados diferentes.
Para além do sucesso na transmissão de notícias para os jornais, os teletipos foram usados como consola de alguns computadores e como dispositivos para recolha de dados, perfuração de programas e saída de resultados.
Teletipo ASR33
Este teletipo era utilizado como consola dos primeiros computadores fabricados pela Digital Corporation e para transmissão de dados à distância.
Teletipo ASR33