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De 1960 a 1969
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Computadores de Segunda Geração
Livro de Computadores Digitais ]

GE MARK I

1960/1965

Sociedade Portuguesa de Computadores em Tempo Dividido (Time-Sharing), SARL


O sistema GE MARK I, construido pela General Eletric nos USA circa 1960 - 1965, era constituido por dois processadores interligados por dois controladores, o DAC e o CIU-930.

Um dos processadores, GE 235, era um CPU com 16K words de capacidade e um ciclo de memória de 6 microsegundos. O outro processador era um Datanet 30 que executava a transmissão de dados e controlava os terminais remotos.

O DAC ligava os dois processadores de modo a que ambos partilhavam a mesma unidade de disco, um DS-20 com 18MB de capacidade, de modo não simultâneo.

O CIU-930 ligava também os dois processadores, assegurando que o CPU se encarregava do processamento de dados enquanto o Datanet controlava as transmissões.

Utilizava as linguagens de programação BASIC, FORTRAN e ALGOL. Dispunha ainda de uma biblioteca pública com cerca de 500 programas para especialidades de engenharia, economia, investigação operacional, estatística, matemática e pedagogia.

O sistema admitia a sua utilização simultânea por um máximo de 40 utilizadores.

Várias Empresas, Instituições e, pelo menos, uma Escola Secundária (Liceu Passos Manuel - Lisboa) usaram os serviços da Sociedade Portuguesa de Computadores em Tempo Dividido (Time-Sharing), SARL.

Apenas três anos após a criação do primeiro centro de "time-sharing" na Europa (Londres, 1968) a Sociedade Portuguesa de Computadores em Tempo Dividido (Time-Sharing),SARL lançou em Portugal, em Março de 1971, este novo sistema de utilização de computadores.
O "time-sharing" permite que qualquer tipo de empresas e instituições possa, através de um telefone e de um terminal, "dialogar" com um computador instalado, por vezes, a milhares de quilómetros de distância.
Esse serviço permite também uma fácil utilização do computador, uma vez que não são necessários conhecimentos técnicos no domínio da informática.
Em 1975, a Time-Sharing foi solicitada para efectuar o apuramento dos resultados relativos às eleições para a Assembleia Constituinte, tendo, para tal, instalado 30 terminais na Fundação Calouste Gulbenkian. (Anúncio comercial da época).

Última morada conhecida: R. Almeida Brandão, 24 A c/v, Lisboa