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De 1960 a 1969
[ Univac | Elliot 803 - B | Elliot 4100 | Elliot 803 - B(LNEC) | NCR 315 |
GE MARK I | Pallas | IBM 360 | Siemag Data 2000 | DEC System 10 | EMG 830 |
Computadores de Segunda Geração
Livro de Computadores Digitais ]

Siemag Data 2000/4000

A informação referente a este sistema foi compilada a partir das minhas próprias memórias e dos dados cedidos pelo amigo, de longa data, Manuel Ortins de Bettencourt que realizou a instalação, manutenção e reparação destes computadores.

Fabricado pela Siemag / Philips na então R.F.A. circa 1967-1969.
A U.C.P. estava alojada em armário separado (ao fundo na fotografia) e a memória tinha uma capacidade de 2K ou 4K, 2.000 ou 4.000 caracteres em código BCD (em vez do actual EBCDIC).

A consola (em primeiro plano na fotografia) era uma reprodução de uma máquina de contabilidade com "cesto" de impressão com tipos "a cheio" e fita tinta em tecido, derivado de uma máquina de escrever Siemag - a que foi licenciada pela portuguesa Messa -. Esta, porém, deslocava-se transversalmente frente a um "carro" fixo. Era muito ruidosa (recomendava-se a sua instalação sobre um tapete de corticite), exigia muita manutenção, mas conseguia-se uma velocidade de impressão de 22 caracteres por segundo o que , para a época e para uma máquina deste tipo, era considerável.
Na parte superior estava acoplado um introdutor de fichas de cartolina do tipo de máquina de contabilidade ("ledger card"), que nas suas margens tinham troços magnetizáveis, com a capacidade de 128 caracteres, onde eram registados os programas ou os dados.
Como a ficha se posicionava automaticamente na primeira linha livre, e como se dispunha dum sistema de tracção que arrastava o papel contínuo sobre o "carro", podíamos preencher linha a linha as fichas magnéticas e dois formulários contínuos independentes, nomeadamente os balancetes das fichas introduzidas.
Podia ser acoplada a um sistema periférico de cartões perfurados; a configuração usada no Montepio Geral, por exemplo, compreendia um leitor e um perfurador de cartões de 120 colunas.
A programação era feita numa linguagem do nível do Assembler e os programas gravados em fichas magnéticas. A pesar dessa limitação, foi uma máquina com um certo sucesso em Portugal, nomeadamente na área bancária.

Última morada conhecida: Banco de Angola, na rua da Prata em Lisboa.