Outra
característica inovadora era a construção da
sua memória de massa. Constituída por unidades CRAM
(Card Random Acess Memory), é visível na fotografia
ao fundo junto à senhora que segura na mão um conjunto
de cartões magnéticos. Cada conjunto (magazine) era
constituído por 256 cartões magnéticos. O conjunto
era suspenso por uns recortes especiais no cartão num conjunto
de 8 varetas, podendo cada uma delas ocupar 2 posições
distintas, ou seja 256 posições no total. Este processo
permitia assim a selecção de um dado cartão do
conjunto. Seleccionado o cartão, este caia por gravidade e
no final da queda encontrava um tambor rotativo com orificios. Por
meio de correntes de ar apropriadas o cartão era enrolado no
tambor e aí escrito ou lido. Terminada a operação
o cartão era recolhido à sua suspensão original
nas varetas.
Era um processo engenhoso de "acesso indexado" à
informação que veio a ser substituído, com vantagem,
pelos discos magnéticos, pois o cartão magnético
era sujeito a esforços mecânicos elevados.
A linguagem de programação utilizada era específica
da NCR e denominava-se NEAT (National Electronic Autocoding Technique).
Última
morada conhecida: C.U.F. - S.A.R.L., na Av. 24 de Julho 170, Lisboa.
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